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terça-feira, 3 de maio de 2011

Bases Teóricas

Tendo como ponto de partida o subtema “Responsabilidade Social e Agregação de Valores para as Empresas”, se faz necessário adotarmos uma visão criteriosa e buscarmos bases teóricas para fundamentar o trabalho.
Ao se buscar avaliar a relevância das ações de responsabilidade social dentro das empresas, no intuito de demonstrar o que isto pode trazer positivo em termos de rentabilidade, por meio da relação entre tal conceito e a contabilidade, é necessário saber que esta é gundo Marion (1998, p. 06), “instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. Para o autor, sendo uma ferramenta muito antiga, sempre existiu para auxiliar pessoas a tomarem decisões. Com o passar do tempo, o governo começa a utilizar-se da contabilidade, para arrecadar impostos, tornando-a obrigatória para a maioria das empresas.
Para que se possa desenvolver tal pesquisa é necessário, também, entender melhor o que é responsabilidade social. Para Chiavenato (1999),
é o grau de obrigações que uma organização assume através de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à medida que procura atingir seus próprios interesses. Refere-se ao grau de eficiência e eficácia que uma organização apresenta no alcance de suas responsabilidades sociais.( CHIAVENATO, 1999, p.121)
A responsabilidade social, segundo também explica Alessio (2008), acaba tendo uma “interpretação própria a cada área de conhecimento em que é usado, seja Ciências Sociais, Economia, Administração ou Marketing; isto se percebe através da literatura de um modo geral, isto é, muitas denominações diferentes que acabam querendo dizer a mesma coisa”.
Mello Neto e Froes (2001) exemplificam isto, quando distinguem filantropia de responsabilidade social, sendo esta um “estágio mais avançado de cidadania corporativa, segundo eles e além da preocupação com as comunidades e o meio ambiente, a responsabilidade social deve englobar os “stakeholders” da empresa” (grifo do autor).
Outro fator importante que deve ser estudado é a relação da contabilidade com a responsabilidade social. Kroetz (2000) afirma que a Contabilidade tem por objetivo “a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, a análise, a avaliação, o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro”.
Por outro lado, Iudícibus (2000) esclarece que a teoria contábil pode
ser encarada sob várias abordagens ou ênfases, uma delas é a abordagem sociológica: É uma abordagem do tipo ‘bem-estar social’ (welfare), no sentido de que os procedimentos contábeis e os relatórios emanados da Contabilidade deveriam atender a finalidades sociais mais amplas, inclusive relatar adequadamente ao público, informações sobre a amplitude e a utilização dos poderes das grandes companhias. (IUDÍCIBUS, 2000, p. 23 – grifo do autor)
A responsabilidade social agrega valores às empresas, em consequência demanda das empresas transparência, ética e ações mais responsáveis.
A amplitude do tema abordado na pesquisa é polêmico, as transformações socioeconômicas obrigam a mudança de comportamento de empresas que tem como política a maximização do lucro. A globalização, por sua vez, exige que as empresa tenham uma integração econômica, social, cultural e política.
É importante saber, ainda, nesse contexto, como a responsabilidade social pode influenciar no desenvolvimento das organizações.
Segundo Melo Neto e Froes (1999), a Responsabilidade Social para as empresas pode traduzir benefícios em vantagens como: “fortalecimento da marca e imagem da organização”; ou a “diferenciação perante aos concorrentes”; ou a “geração de mídia espontânea”; ou ainda “a fidelização de clientes; a segurança patrimonial e dos funcionários”; bem como “a atração e retenção de talentos profissionais; a proteção contra ação negativa de funcionários; a menor ocorrência de controles e auditorias de órgãos externos” e “a atração de investidores e deduções fiscais”.
Outro ponto importante a ser investigado são os balanços sociais e as empresas que passaram a sua adotar a divulgação.
De acordo com Tinoco (2001), Balanço Social é um
instrumento de gestão e informação que tem por objetivo mostrar, da forma mais transparente, informações econômicas e, principalmente sociais, relativas ao desempenho das entidades, para todos os seus usuários, inclusive seus funcionários (TINOCO, 2001, p.47).
E, enfim, o objetivo do Balanço Social é demonstrar o resultado da interação da empresa com o meio em que está inserida. Existem quatro vertentes, o Balanço Ambiental, o Balanço de Recursos Humanos, a Demonstração do Valor Adicionado e Benefícios e Contribuições à Sociedade em Geral (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2007, p.31).

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